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Obras com vidros encapsulados

Obras com vidros encapsulados

A Catedral de Brasília, a Arena Pernambuco, o Metrô Alto do Ipiranga e o Shopping JK, em São Paulo, só pra citar alguns exemplos, têm um aspecto comum: aplicação do vidro encapsulado de silicone nos fechamentos e revestimentos de suas edificações. O sistema, versátil, substitui os convencionais caixilhos metálicos, e consiste em encapsular o vidro em suas bordas com um perfil de borracha de silicone de alta consistência, dureza, cor e desenho para o perfeito acoplamento. Assim, obtém-se uma peça rígida (vidro) com seu perímetro flexível e de formato preciso.

Criados e desenvolvidos pela AVEC Design (www.avec.com.br), os vidros encapsulados são aplicados em qualquer tipo de estrutura de edifícios comerciais, residenciais e corporativos, como hotéis, igrejas, aeroportos, estações de trem, monumentos e estádios de futebol e são comercializados pela Atenua Som (www.atenuasom.com.br). O resultado agrada porque combina beleza estética e transparência com alto valor agregado.

“É possível controlar o aspecto estético, luz, calor, som e a luminosidade tanto do meio interno como externo dos ambientes” explica José Guilherme Aceto, diretor da empresa, acrescentando que já implantou esta tecnologia também em obras de países da Europa, como Portugal.

O empresário lembra, com orgulho, da restauração da Catedral de Brasília feita para homenagear os 50 anos da capital do País em 2010. ”Nós aplicamos vidros modernos e controlamos a luminosidade dentro da catedral. Tanto que só entra 50% da luz e 35% do calor, além de promover uma redução acústica de 36 decibéis”, frisou, ressaltando que na Catedral, obra de Oscar Niemayer, foi consumida 75 toneladas de vidro de dupla camada de prata, laminado, de 10mm, da Cebrace.

Diante de tantos benefícios, por que os vidros com maior valor agregado não são usados em larga escala no País?
“Falta conhecimento por parte do consumidor. Afinal, é um absurdo não usar o recurso de filtrar o calor em sua janela, por exemplo, e depois pagar a conta da energia elétrica para refrigerar os ambientes”, responde o empresário.

 

Fonte: Portal Vidrosom